quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Simplesmente meu olhar
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Sou Patrimônio Imaterial da Humanidade
- Alarguei meus horizontes! Aprendi que a melhor forma de viver é aprendendo, desaprendendo e reaprendendo. Parece óbvio, mas minha criação foi muito rígida e pôr em prática este aprendizado requereu uma desestruturação construtiva. Aprendi a dizer “não sei” sem medo e descobri muitas coisas legais.
- "O silêncio é uma preciosa habilidade!” Fui
uma criança e adolescente falante; hoje sou uma mulher comunicativa. É
tênue a linha que separa esses dois adjetivos. Como falante tinha a
necessidade de falar, de me ouvir, tagarelar sobre minhas percepções,
inseguranças, ansiedades. Sendo comunicativa, sou uma pessoa que gosta de
conversar, ouvir o outro, trocar experiências. Uma verdadeira caminhada de
dentro para fora, do umbigo para o mundo, de mim para o outro. Consegui! Sou orgulhosa dessa conquista!
- Ser mãe! Senti, no mais profundo da minha alma, o significado do amor incondicional de meus pais. Giulia e Pedro me permitem diariamente exercitar esta relação tão dialética, tão intensa em emoções e sentimentos, onde eu revejo a minha própria relação com minha mãe. Entendi que cada uma de nós fez e faz o melhor que pode!
- Ética,
honestidade e dignidade são valores morais inegociáveis! Comecei a
trabalhar aos 14 anos e sempre mantive este mantra em mente - valores
passados no convívio familiar. Construí uma vida profissional baseada no
comprometimento, retidão e cooperação. Fiz grandes amigos nesta caminhada,
pessoas que admiro e com as quais compartilhei este meu mantra
cotidianamente em cada empresa. É
muito bom colocar a cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos!
- “Aprendi que posso deixar para amanhã o
que poderia fazer hoje.” Levei muitos anos repetindo o ditado
original e, por ser organizada e muito disciplinada, sempre dava conta de
tudo sem me aperceber que mal respirava. ”Importante / Urgente / Não tão
importante / Não tão urgente” me permitem deixar coisas a fazer sem a
sensação de ser irresponsável. Meu corpo agradece, pois a rigidez me
deixou de herança uma bela fibromialgia por não o ter escutado as vezes
que ele pedia socorro. Peço
desculpas e este templo que acolhe minha alma!
- “Ter amigos!” Sou geminiana;
gosto de gente; sou descendente de italianos e portugueses que falam com o
corpo, com o olhar. Estar com pessoas queridas, com as quais me
identifico, me vejo, que refletem meus valores e crenças, com opiniões
diversas que fazem mudar meu ponto de vista, que inclusive mudam minha
vista, é uma celebração da vida. Sinto-me aconchegada, sinto-me
verdadeiramente um ser e também humana. Agradeço a cada um de vocês que enriquecem meu viver!
- “Caminhando me construí!” Quebrei
amarras e me lancei, em muitos momentos da vida, sem muito pensar nem
ponderar. Nada arriscoso, diria Xangai, mas também sem
muito planejamento. As coisas iam aparecendo e minha intuição simplesmente
me fazia seguir. Arriscar é viver! É sair da zona de conforto para ver o
que está atrás da porta. Hoje posso olhar para trás e ver quanta coisa
bacana aprendi e quantas outras aprendi para não repetir. Agradeço a esta Beth transgressora!
- “Pensar / Sentir / Agir” Metade
da vida sem perceber que, mesmo múltipla em tantos papéis, sou uma só; um
ser integral que pensa, que sente, que age, a partir de um mesmo corpo. Este
modus operandi era fragmentado,
descontínuo, reforçado por crenças limitantes, modelos familiares que não
permitiam a unidade. Pensar, sentir a emoção deste pensamento e agir de
acordo com as verdades que o fundamentam, me trouxeram a paz interior, a
saúde mental que me organiza e me sustenta. Agradeço aos meus mestres da Dança, Psicologia Social e Programação
Neurolinguística que me mostraram o caminho da integração do meu ser!
- “Somos feito de silêncio e luz”. Aprendi
que companheirismo é porto seguro, é simplesmente falar com o olhar,
sentir o toque com o sorriso, querer estar juntinho e ter sonhos em comum
para regar o bem querer. Marcílio, amo
estar a dois!
- “A missão pessoal é a plenitude da vida.” Tenho
refletido sobre a minha caminhada: os conhecimentos que adquiri; as
experiências que me amadureceram; as pessoas com as quais cruzei e para as
quais fiz alguma diferença; e penso que venho construindo a minha missão.
A competência na comunicação e nas relações interpessoais é a minha marca
pessoal e quanto mais a pratico, mais ela se enriquece e se fortalece. É levando o que acredito para as
pessoas, nos mais diversos espaços, que me sinto completa, integral,
feliz!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
- Realizei sonhos como a formatura, uma
carreira profissional, a casa própria;
- Conheci o amor mais profundo com o nascimento
dos meus filhos;
- Vivenciei e continuo vivenciando a entrega, a
parceria, a cumplicidade, com o homem que escolhi para ser meu companheiro
de caminhada;
- Conheci pessoas e fiz amigos verdadeiros que me
ajudaram a ser o que sou, contribuindo com suas histórias, valores e
aprendizados;
terça-feira, 20 de março de 2012
Semântica com tempo e espaço
Estar na companhia de alguém...
me faz bem ...
me incomoda....
me fortalece...
me entedia...
me anima...
me atrapalha
E tudo depende...
do estado de espírito..
do objetivo...
do momento...
e, principalmente, do outro.
Companhia é o ato de acompanhar, estar presente, e aí está o desafio. Imagine você na fila de banco sozinha e olhando para o relógio a cada dois minutos, como se já tivesse passado uma eternidade. Agora imagine-se na mesma fila com uma amiga e contando para ela sobre o cara que anda deixando seu coração saltitante. Nossa! Já chegou minha vez? Nem parece que se passaram vinte minutos. Estou certa? E ao invés de sua amiga, fosse uma tia resmungona, que sente dor em toda parte do corpo? Puxa vida! Será que o gerente não vai colocar outro caixa funcionando?
É incrível! Nossa percepção de tempo está intimamente ligada ao nosso estado de espírito, nossa motivação, nossa determinação, e, principalmente, a quem está ao nosso lado. Sim, porque muitas vezes não escolhemos exatamente a companhia; podemos estar com colegas de trabalho numa reunião, ou vizinhos naquela assembleia do prédio, ou com parentes distantes na festa de 75 anos da titia tão querida.( Vamos deixar a resmungona de fora da comemoração.) Estas pessoas estão presentes; conversamos com elas, discutimos assuntos importantes para o andamento do projeto da empresa, votamos a construção do parquinho na área comum. Sim, interagimos, trocamos ideias, receitas e, muitas vezes, conseguimos esquecer os nomes ao final do evento.
E companheiro...o que esta palavra nos evoca, para onde nos remete, de quem nos lembramos de imediato?
Companheiro é derivado da expressão cum panis, de origem latin, que significa - PARTICIPANTES DO MESMO PÃO. É uma relação tão estreita, íntima e profunda com a outra pessoa, tão presente e carnal, que nos permitimos partilhar o mesmo pão para o nutrimento de ambos.
Quando definimos alguém como companheiro ou companheira, criamos um status quo tão importante para este ser humano, que lhes permitimos adentrar a nossa alma, nosso mundo interno, (o mundo que vai se criando a partir das nossas experiências); auscultar nossas emoções e sentimentos, sentir nossas fragilidades, sonhar junto nossos sonhos, rir das nossas fantasias, enfim, partilhar o mesmo pão. (e que seja integral em prol da saúde)
A quantas pessoas nos referimos como companheiros? Pessoas que nos animam, nos fortalecem, nos fazem bem, nos aconchegam em suas almas?
Lembra da percepção do tempo? Vivemos como se o dia não mais tivesse 24 horas, como se tivéssemos assumido mais tarefas do que somos capazes de realizar. Passamos meses sem rever os grandes amigos, visitar os familiares queridos. Utilizamos o telefone, celular, correio eletrônico, redes sociais, substituindo a presença, o olhar, o abraço. Novas formas de interação que trazem à reflexão a semântica de muitas palavras – presença, interação, amizade, companhia, companheirismo.
VEJO COMO É IMPORTANTE REVER A SUBJETIVIDADE QUE SUSTENTA AS PALAVRAS!
Palavras que traduzem a forma como representamos a realidade que nos cerca, que nos mobiliza.
Mesmo distante, ainda que em outra língua, pessoas estão menos sós, em COMPANHIA de outras que buscam as redes virtuais para bater um papo, “passar” o tempo, jogar paciência. Muitas companhias transformam-se em companheiros com papel passado e tudo, jurando amor eterno e até que a morte os separe.
Muitas redes são formadas em prol de causas humanitárias por indivíduos que comungam crenças e valores, partilham sonhos, sincotizam recursos, são COMPANHEIROS e estão firmes nos objetivos traçados. Os tempos são outros e a tecnologia nos alerta para a mudança, para as múltiplas possibilidades que surgem de interação, de ação, da fala e da escrita.
MAIS UM MOMENTO DE REVER A SEMÂNTICA DOS NOVOS TEMPOS!
Por isso, deixo aqui a minha reflexão:
Como estão nossos conceitos quando falamos de relações interpessoais de qualidade?
O que exatamente quer dizer esta palavra relação para cada um de nós? E qualidade? Como a definimos?
Estamos apegados a língua aprendida lá atrás, na escola, na vida acadêmica, percebendo a realidade à moda antiga ou estamos atualizando nosso “software linguístico” para entender melhor o novo que se descortina, criando novos cenários internos?